Querido irmãos e irmãs fraternos, eis a carta de julho de nosso Padre Pedro Aguado.
Como todos sabem, o Papa Francisco lançou um formidável processo de discernimento eclesial sobre a sinodalidade. Durante dois anos, toda a Igreja trabalhará neste emocionante desafio de buscar uma “Igreja sinodal, baseada na comunhão, na participação e na missão”. Não há dúvida de que é nesse contexto que vamos viver, trabalhar e acolher o nosso 48º Capítulo Geral, previsto para o próximo mês de janeiro. A sinodalidade será também um dos temas específicos que trabalharemos nas reuniões capitulares. Nessa carta fraterna, quero compartilhar com vocês algumas reflexões sobre o que gosto de chamar de “sinodalidade básica”, isto é, a vida da pequena comunidade escolápia na qual cada um de nós vive sua vocação. Acredito que não poderemos avançar com credibilidade na proposta da sinodalidade se não cuidarmos especialmente do pequeno “sínodo cotidiano”, que vivemos em nossas comunidades, através de nossa vida compartilhada, de nossos encontros, de nossas orações, de nosso testemunho cotidiano. Continuo a acreditar que essa sinodalidade básica é condição para a possibilidade da outra, a sinodalidade escolápia e eclesial.